domingo, 21 de março de 2010
Crônica
“RELIGIÃO, política e futebol não se discute”
Todos nós já ouvimos o ditado “religião, política e futebol não se discute”, nesse caso vou dar ênfase à questão da religião, afinal foi ela a causadora de uma confusão na casa da minha namorada Carlinha.
Nunca Fui cristão e nem consigo entender em que realmente eles acreditam. Mas não me considero ateu, só prefiro acreditar no que vejo, sem descartar o que sinto. Resumindo acredito no ser humano, na independência mental, onde cada pessoa faz o que entende como certo, sem temer as conseqüências do “outro mundo”.
Como estava dizendo antes, fui conhecer a família da minha namorada neste domingo. Só que não sabia que eles eram evangélicos, e pior ainda, o pai dela era pastor. Então estávamos todos a mesa, e o pai da minha gatinha começou a falar sobre a prisão do Arruda, e perguntou o que eu achava de tudo isso. Ai eu solto a seguinte “ele merece está preso mesmo, afinal é um ladrão, só perde para os pastores”. Acho que poderia ter falado qualquer coisa, menos isso.
A família inteira me olhou, e eu não entendia o que tinha feito. Daí o pai da Carlinha levantou e disse pausadamente,"meu rapaz, sou pastor há 25 anos, sustendo minha família com meu trabalho, nunca roubei e nem preciso disso. Agora se você tiver amor a vida saia da minha casa e só volte aqui quando encontrar Jesus Cristo".
Saí da casa e nem me defendi, até porque seria desnecessário, ele iria me falar coisas do “além”, e não íamos chegar à conclusão alguma, já que é assim que terminam todas as conversas sobre religião. Agora o que me preocupou foi a história de procurar Jesus Cristo, afinal o que eu preciso agora é conversar com a minha namorada (se é que ainda tenho namorada) e pedir desculpa... Quem sabe ela me perdoa.
Por: Ana Sonaly Gouveia
segunda-feira, 8 de março de 2010
A arte da besteirologia
Transformações a troco de um sorriso sincero
Em um ambiente de tristeza e desconforto tudo parecia perdido para crianças em tratamento intensivo, mas se depender dos Doutores da alegria a história não é bem assim.
Os Doutores da Alegria é um grupo de palhaços que visitam crianças doentes em hospitais, com intuito de trazer diversão e muita gargalhada. Crianças que passam por tanto sofrimento, com tratamentos e medicações fortes, encontram nos doutores uma forma de ver que a vida ainda vale a pena.
“Por traz de toda criança doente de um hospital, existe uma essência saudável que quer brincar”, Wellington Nogueira fundador dos Doutores da alegria no Brasil.
Brincadeiras, palhaçadas, roupas coloridas e principalmente o nariz vermelho chama atenção de pequenos que muitas vezes nascem com problemas de saúde, que dificultam um dos gestos mais praticados pelas crianças que é sorrir. Esse tratamento intensivo de besteiras e alegrias traz resultados positivos para a saúde de quem tanto precisa.
"Desde que João pedro passou por uma cirurgia ele andava quieto, mas se comunicava comigo, e depois da visita dos doutores da alegria, vi ele dar o primeiro sorriso, isso é muito gratificante para mim", afirma Simone de almeida gomes, mãe do Joao, 7 anos.
O mais interessante do projeto é que os doutores são voluntários que fazem parte de uma ONG e estão ali para oferecer carinho, alegria, esperança, amor e receber em troca apenas um sorriso de gratidão.